30 de setembro de 2014

Tribos nas fronteiras Brasil/Paraguai

1)CRISE INTERNA.

Tribo Kaiua, algumas aldeias do lado Brasileiro outras do lado Paraguaio, próximos aos municípios de Antonio João e Ponta Porã. No final de semana p.p. planejamos trabalhar com os alcoólatras, mas não possível restringir somente a eles. Em virtude do abandono por parte do governo sobre a demarcação de terras nesta região os posseiros tentam ludibriar a liderança indígena com propostas duvidosas e a concordância de muitos líderes, por levarem algumas vantagens pessoais, termina afetando toda a comunidade, porém mais grave ainda quando líderes da igrejas participam do mesmo acordo e a igreja é afetada. Os templos ficam vazios e o desanimo toma conta de todos atingindo até os missionários não indígenas, que atuam nesta região, por verem todo seu trabalho arruinado. Mas temos consciência de uma coisa: ESTAMOS EM GUERRA!!! , Mas não lutamos contra a carne e sangue, por isto nossas armas não podem ser carnais e por isto também precisamos de suas orações. Glórias a Deus porque podemos contar com elas.

Retornamos da região com a liderança local reorganizada, missionários não indígenas abrindo novos campos do lado do Paraguai, algo que não havia sido cogitado ainda, mas Deus fez da crise uma oportunidade de crescimento territorial do trabalho. Portanto , agora mais desafios porque do outro lado da fronteira o problema de combate ao vicio não é somente o álcool, mas principalmente as drogas.Trabalhar com indígenas já não da muito ibope (interesse) para igreja brasileira, imagina trabalhar com indígena bêbado e drogado.No entanto, louvamos a Deus que tem levantado você para estar conosco direta ou indiretamente e sabemos sua motivação é a ordem do Mestre amado: IDE E FAZEI DISCÍPULOS DE TODAS AS NAÇÕES.

2) AMEI (associação de mulheres indígenas)
Foi realizado com sucesso, em uma chácara em Campo Grande - MS. mais um encontro de mulheres de várias etnias, tanto aqui do MS como representantes das tribos do norte do Pais. Louvamos a Deus porque as mulheres indígenas, que conforme tradição, sempre são muito passivas, mas estão cada vez mais entendendo que no reino de Deus elas tem o mesmo espaço que os homens e da mesma maneira que o Conplei tem avançado rapidamente até fora de nosso país, assim também a Amei se prepara para grandes desafios.

3) Iniciamos também primeiros preparativos para formatura no final de outubro de um curso de capacitação de líderes indígenas das etnias do MS, onde os alunos formandos deverão levar seus familiares para aldeia Limão Verde, município de Aquidauana, próxima da pantanal, bem distante (300km) para os irmãos da fronteira com o Paraguai. As ultimas aulas irão do dia 23 a 25 de outubro, sendo que dia 26 será a formatura com a chegada dos familiares de cada formando e demais convidados. Pedimos orações para que seja um tempo glorioso na presença do Senhor e muitos sejam despertados para receberem um treinamento também porque nosso MESTRE ordenou: Ore para que o Pai mande mais ceifeiros porque grande é a seara.

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